domingo, 22 de maio de 2011

Rede Social - o filme


 

Rede Social mostra a incrível história de um jovem que se tornou milionário graças a uma ideia inovadora. Jesse Eisenberg faz uma belíssima interpretação nos cinemas ao encarnar Mark Zuckerberg, analista de sistemas graduado em Harvard que em uma noite de outono do ano de 2003 decide colocar em prática um novo projeto. Desde então ele trabalha em seu computador para tentar criar a rede social que se tornaria um grande sucesso seis anos depois.  Pois é, mas depois de reunir mais de 500 milhões de “amigos” e de fazer com que o Facebook se tornasse mundialmente conhecido, Mark começa a ter a complicações em sua vida social e profissional.

O filme surpreende as milhares de pessoas que nunca tinham ouvido falar da trajetória do gênio criador do Facebook, que causou uma verdadeira revolução ao dar início a uma geração que vem mudando o modo de pensar e de agir de muitas pessoas. O longa tem ainda no elenco principal Andrew Garfield, Justin Timberlake, Rooney Mara, Malese Jow, Armie Hammer, Liam Ferguson, Douglas Urbanski e Joseph Mazzello.
Você vai se surpreender ao ver o quanto uma pessoa pode mudar por conta da fama e do dinheiro. No drama todos poderão viajar em um universo que também discute e explora a insociabilidade, a solidão e a falta de interações sociais reais. E são justamente essas as questões atuais do século XXI, onde milhares de pessoas passam horas em frente a um computador e preferem as relações virtuais às relações interpessoais presenciais.
A Rede Social é dirigido por David Fincher, que aproveita a história polêmica para fazer discussões gerais e ecléticas e montar mais uma obra prima. O filme continua em cartaz e se você ainda não o assistiu, convide um amigo ou parente para conferirem longa que está dando o que falar nos cinemas de todo o mundo.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Redes Sociais


Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."
Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações."
As redes sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (facebook, orkut, myspace, twitter, tymr), redes profissionais (LinkedIn), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os indivíduos alcançam os seus objectivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.
Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.

 Análise de redes sociais

Um exemplo de um diagrama de uma rede social. O com maior grau de centralidade de intermediação está representado em amarelo
A análise de redes sociais (relacionada com as redes complexas) surgiu como uma técnica chave na sociologia moderna. O conceito surgiu na Sociologia e Antropologia Social. No final do século XX, o termo passou a ser olhado como um novo paradigma das ciências sociais, vindo ser aplicada e desenvolvida no âmbito de disciplinas tão diversas como a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação, a economia, a geografia, as ciências da informação, a psicologia social e, sobretudo, no serviço social.
A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.
Em 1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar os padrões dos laços, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (ex.: tribos, famílias) e categorias sociais (ex.: género, grupo étnico).
Académicos como S.D. Berkowitz, Stephen Borgatti, Ronald Burt, Kathleen Carley, Martin Everett, Katherine Faust, Linton Freeman, Mark Granovetter, David Knoke, David Krackhardt, Peter Marsden, Nicholas Mullins, Anatol Rapoport, Stanley Wasserman, Barry Wellman, Douglas R. White ou Harrison White expandiram e difundiram o uso sistemático da análise de redes sociais.
Em teoria, na estrutura das redes sociais os atores sociais se caracterizam mais pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social). Estas relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é maior ou menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este fenômeno é explicado por alguns téoricos apontando a existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum terceiro.
No estudo da estrutura das redes sociais é necessário incluir as relações de parentesco de seus membros, redes sociométricas, capital social, redes de apoio, de mobilização, interconexões entre empresas e redes de política pública.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Se procura pelo filme de 2010, veja A Rede Social.